24 de set. de 2012

O homem travesseiro - PEÇA



Tempo de Duração: 180 minutos

Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos


Texto: Martin McDonagh

Direção: Bruce Gomlevsky
Elenco: Tonico Pereira, Bruce Gomlevsky, Ricardo Blat, Miguel Thiré, Ricardo Ventura, Glauce Guima


TEATRO LAURA ALVIM
de quinta a Domingo
de 14 de setembro a 28 de outubro ás 20h




Sinopse


Até que ponto a ficção interfere na realidade? Qual o domínio do artista sobre o impacto de sua obra na sociedade? Essas questões são colocadas em xeque em “O homem travesseiro”, que chega amanhã aos palcos do Laura Alvim, com direção de Bruce Gomlevsky.


A premiada peça do cineasta inglês Martin McDonagh — diretor de “Na mira do chefe”, de 2008, e vencedor do Oscar de curta-metragem por “Six Shooter” (2006) — narra os últimos momentos da vida de Katurian (Bruce Gomlevsky), um escritor que vive num país fictício da Europa. Reprimido pelo governo totalitário, ele é preso porque seus contos se parecem com uma série de assassinatos na cidade.

Num dos interrogatórios liderados pelos detetives vividos por Tonico Pereira e Miguel Thiré, o personagem descobre que seu irmão, o doente mental Michal (Ricardo Blat), está envolvido na confusão. Quando percebe que será morto, o escritor tenta salvar sua obra literária.

Abuso de poder, intolerância e crueldade nas relações familiares permeiam o espetáculo, do qual o humor não fica de fora.

— Misturar assuntos densos com comédia é uma característica da comédia de humor negro. E Martin McDonagh domina muito bem essa arte. Os temas são tão pesados, e a situação é tão surreal e descabida, que a pessoa acaba rindo — conclui Gomlevsky, que também produz o espetáculo. 

Há quatro anos, ele leu o texto, que não saiu de sua cabeça, e há dois meses vive numa rotina intensa para finalizar a montagem. Por onde passou, “The Pillowman” arrebatou a crítica. Na Inglaterra venceu o Prêmio Laurence Olivier, uma das principais láureas do teatro britânico. A adaptação americana levou o Tony para casa. Mesmo assim, Gomlevsky não se intimida:

— Eu tenho a minha interpretação. Não quero copiar ninguém, aliás nem vi as outras montagens. Não é um tipo de franchising que só reproduzimos. Tem um toque brasileiro, e quero fazer jus ao nome da peça — afirma.

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